Como é bom aquele momento inicial de um relacionamento! Há uma paixão e uma vontade grande de estar junto. Tudo é intenso e agradável. É como se ele nunca fosse acabar. Mas… será mesmo que pode ser “eterno“?
Eis que então, vem a rotina. Dia após dia, ela se impõe abafando as novidades. Hábitos como os de limpeza e organização da casa, horários de chegada e de saída, compromissos sociais e familiares, contas a pagar, entre tantos outros, podem minar a espontaneidade e a capacidade de olhar a pessoa ao lado com aquela paixão de antes.
Nenhuma relação perdura se não existirem laços e sentimentos que possam ser compartilhados mutuamente.
Onde não há mais o amor, não há entusiasmo suficiente para manter uma relação. Preservar essa conexão emocional que dá vida à relação é o principal dilema de muitos casais.
Se não houver diálogo sobre as incertezas e as inseguranças que surgem diante daqueles pequenos desafios do dia a dia, então, é provável que cada um fique mais quieto, pensativo e distante. E esse cenário, mantido por muito tempo, pode desencadear aquela tão temida crise na relação, onde ambos falam tudo aquilo que ficou engasgado de um jeito muito mais agressivo.
Lidar com esses momentos de crise é um passo decisivo para o casal, pois é a partir daí que partem muitas das decisões, sejam elas de separação ou de reconciliação. E quando se opta pela reconciliação, há ainda o desafio de se construir um novo esquema de comportamentos do casal que aceite as individualidades e que atenda às demandas de um projeto comum de vida.
Para que esse projeto se estruture dando sentido à relação, é importante que sejam contempladas práticas que incentivem o companheirismo, a família, a carreira, o patrimônio e as relações sociais. Isso, com certeza, fortalecerá outros dois pilares da relação: o amor e o sexo.
Quando vocês estiverem juntos, experimentem compartilhar suas reflexões sobre o futuro e suas percepções sobre o presente. Busquem falar abertamente sobre o que sentem e pensam. Isso pode fazer com que vocês revejam algumas diretrizes da relação, obtendo assim uma experiência mais positiva ao longo do tempo.