Você já reparou que em momentos de dúvida, o seu pensamento fica inquieto e muito das coisas que você vive ficam paradas sem conseguir dar sequência?! Quando estamos em dúvida, passando por algum dilema, ficamos incomodados, com o peito apertado e sem conseguir focar em outros assuntos.
Sair desse esquema sem fim gerado pela dúvida é de extrema importância. Isso porque quando permanecemos por muito tempo na dúvida, temos um desgaste emocional muito grande que gera altos níveis de estresse, podendo ainda desenvolver picos de ansiedade bastante elevados.
“Mas, e aí, Vitor?! Como faço para sair da dúvida?” Geralmente, quando estamos em algum nível e indefinição, existem questões que estão sendo ponderadas em nossa cabeça, consciente ou inconscientemente. Entretanto, são ponderações que não se concluem por um motivo bastante simples. As comparações e ponderações que são feitas sobre certas situações da vida, acabavam sendo feitas a partir de um mesmo prisma. É como se tentássemos utilizar uma mesma referência (mesmo gabarito) para coisas que têm uma natureza diferente. Por exemplo, comparar uma bola de futebol com uma bola bilhar no quesito embaixadinhas.
Quando você estiver em dúvida sobre algo, pare para avaliar se você está analisando racionalmente questões de natureza emocional e e emocionalmente questões de natureza racional. Por exemplo, não dá para comparar uma pessoa que você conhece há anos com uma pessoa que você conheceu há pouco tempo. Outro exemplo: comparar um trabalho que você já executa com facilidade com um trabalho que você ainda tem dificuldade de fazer.
Às vezes ficamos em dúvida por que tentamos comparar a coisas antigas com as novas. Isso gera divergência e indefinição. Avalie sempre coisas que tenham a mesma natureza. Procure identificar dentro daquilo que é duvidoso, qual é essa natureza. Se é de base emocional ou racional, prática ou afetiva, objetiva ou subjetiva, presente ou passado ou futuro, etc. Essa é a base para que você consiga sair do processo cíclico da dúvida.