Muitos de nossos comportamentos são guiados por desejos, vontades, intenções, propósitos de vida e também por Medos.
Existem aqueles medos que rapidamente se mostram e que podemos identificar com facilidade seus gatilhos (aquilo que faz o medo surgir). Isso facilita bastante qualquer tratamento. Entretanto, existe uma gama de medos onde temos pouca consciência e onde também desconhecemos seus gatilhos. São medos clandestinos que nos habitam sem sabermos. Geralmente, esses medos clandestinos estão associados à interação social, a questões de relacionamento e envolvimento emocional.
Envolver-se com alguém, às vezes dá medo, isso porque quando nos envolvemos nos entregamos mais intimamente e isso nos coloca numa posição de maior vulnerabilidade. Para que consigamos nos envolver mais intimamente sem Medo, é necessário que haja confiança na outra pessoa.
Avalie por um instante como estão seus relacionamentos de amizade, familiar e amoroso. Questione-se sobre o nível de confiança que você tem daqueles que estão ao seu redor, e também, sobre os medos que talvez possam estar presentes entre você e as pessoas que você gosta.
Caso perceba que sim, avalie a possibilidade de interagir de modo diferente e mais direto com essa pessoa. Proponha uma conversa mais aberta sobre vocês. Esse é um exercício de fala e de escuta sobre a própria relação. É uma oportunidade para que se fale sobre esses sentimentos clandestinos, dentre eles, o próprio medo. Lembre-se: Confiamos mais quando nos sentimos acolhidos. Pratique o acolhimento escutando abertamente o que o outro tem a lhe dizer.